Médicos Sem Fronteiras dão formação sobre Ébola a missionários

  • há 10 anos
Com os países da África Ocidental mais afetados pela epidemia do Ébola a braços com a falta de profissionais de saúde, a organização não governamental Médicos Sem Fronteiras organiza, em Bruxelas, cursos de formação para os que querem partir em missão.

Médicos, enfermeiros e especialistas em saneamento básico passam por seis módulos de treino, desde as questões mais técnicas até ao apoio psicológico.

O diretor de operações, Brice de le Vingne, refere que “ao longo dos dois ou três dias do curso explicamos quais são as características da doença e quais a medidas de proteção que se devem tomar. Depois testam o material, vestindo as várias peças de roupa necessárias. É uma primeira introdução, de forma a que os formandos tenham um certo conhecimento e estejam à vontade quando chegarem ao terreno”.

Os mais recentes dados apontam para quase nove mil casos de contágio, dos quais quase 4500 se revelaram mortais; sendo a Libéria, Serra Leoa e a Guiné-Conacri os países mais afetados pelo pior surto de Ébola.

A Organização Mundial de Saúde estima que o vírus poderá
atingir um pico de entre cinco mil e dez mil casos por semana, no início de dezembro.

Apesar do vírus ser conhecido há quase 40 anos, ainda não foi desenvolvido um tratamento específico ou vacina.

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