EUA testam protótipos de muro na fronteira com México

  • há 7 anos
Os protótipos apresentados por seis empresas para o muro de fronteira com o México proposto por Donald Trump estão prontos para serem testados na resiliência.

Cada um dos modelos atinge a altura máxima permitida de nove metros e dez centímetros e custou entre 260 mil a 430 mil euros. Os seis modelos encontram-se a cerca de dez metros de uma vedação que separa San Diego de Tijuana, México.

O anúncio do governo norte-americano adianta que dentro de um mês vão começar os testes, feitos com marretas, tochas, picaretas e ferramentas a bateria que vão verificar quais os elementos de cada protótipo a valorizar na construção de um muro eficaz, segundo Ronald Vitiello, comissário adjunto interino da Proteção de Fronteira e Alfândega dos Estados Unidos, que também se declarou espantado com a altura de cada um na visita desta quinta-feira. Um dos requisitos para o muro é que seja “esteticamente agradável”, do lado norte-americano.

Os testes começam em um mês porque o cimento usado em alguns protótipos precisa de secar e durarão um a dois meses para responder, ainda segundo Vitiello, a perguntas como “pode ser escalado? Pode passar-se por baixo? Resiste a ferramentas cortantes?”.

Atualmente, os Estados Unidos têm, numa fronteira de mais de 3 mil quilómetros com o México, cerca de mil com vedação simples e cerca de 80 quilómetros com vedação dupla e tripla.

O muro proposto ainda não foi financiado pelo Congresso norte-americano. Donald Trump pediu 1 376 292 048, 80 EUR para a implementação de um muro que substituiria 22,4 quilómetros em San Diego e construiria 96 quilómetros no Vale do Rio Grande, no Texas, o corredor com maior frequência de passagem ilegal de território.

A sugestão do Presidente da administração norte-americana de incluir painéis solares no muro parece não ter sifo aceite por nenhum dos seis construtores convidados a apresentar propostas.

A construção é alvo de tentativas de impedimento legal por parte do Procurador Geral da California, Xavier Becerra, que alega a ultrapassagem de avaliações ambientais e outras leis por parte da administração.

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