A queda do Produto Interno Bruto (PIB) da China em 2022 e a redução da população do país asiático pela primeira vez em 60 anos chamou a atenção do agronegócio. Nesta semana, o Escritório Nacional de Estatísticas chinês revelou que o PIB do país cresceu apenas 3%, ante 8,1% em 2021.

No programa Hora H do Agro deste sábado, 21, a sócia da consultoria Vallya Agro, Larissa Wachholz, revelou que o período de crescimento de dois dígitos da economia chinesa ficou para trás. No entanto, ela espera que no segundo semestre deste ano, o país registre uma recuperação devido ao afrouxamento da política de Covid-19 zero.

À jornalista Kellen Severo, a especialista afirmou que para o agronegócio brasileiro, as expectativas ainda são positivas, especialmente para o farelo de soja e proteínas, como a carne bovina. Porém, no médio prazo, vê um risco para o setor agrícola já que a China tem buscado diversificar os fornecedores de alimentos, fato que pode ser um risco aos agricultores daqui.

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